Nijinsky


As produções artísticas sobre a coreografia "L'aprés midi d'un Faune" ilustram ou reforçam a importância e a potência desta obra que já completou um século de existência. É a força imagética, criadora e simbólica atravessando a linha do tempo.
Nas ilustrações abaixo, Joy Kirton-Smith, artista inglesa traduz o Fauno para desenho em papel.



Fonte:
 http://www.libertygalleries.com/contents/en-uk/p3341_Joy_Kirton_Smith_L%27apres_Midi_D%27un_Faune_I.html
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Vaslav Nijinsky

Nijinsky é o tema central da minha pesquisa, do meu processo de criação e por que não dizer a inspiração do meu movimento.
Imersa em seus escritos e trabalhos, nunca me canso de assistir suas criações, ler suas palavras e olhar a dimensão física do homem que corajosamente seguiu os caminhos do seu inconsciente.
Existem muitos pesquisadores de Nijinsky espalhados pelo mundo e esta afirmação vem do fato de sempre me deparar com novas produções, científicas ou artísticas.
O Vídeo que posto a seguir foi uma dessas descobertas: um passeio pelas imagens do homem, marido, pai, bailarino, criador, Vaslav Nijinsky.

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Pã, Sátiro, Fauno ......
Nomes que se repetem na mitologia do homem metade bode, que vive pelos bosques protegendo, caçando e exercitando sua relação com a natureza e a sensualidade.
Ao longo dos tempos esse mito foi contado de diversas formas, com várias origens e índoles. Somando a imagem a palavra, artistas de diferentes épocas e estilos, retrataram Pã, o Fauno e os Sátiros em muitos suportes e cores.
Pã - P. Amaral

Marsyas enchantant les lièvres - Elihu Vedder - 1878


Elihu Vedder (1836 - 1923) pintor simbolista nascido em Nova York; ilustrador e poeta também. 

Os Faunos - figurino - Maxime Dethomas


Maxime Dethomas (1867 - 1929) além de pintor e ilustrador esteve entre os nomes famosos por trabalharem para a cena e o teatro. A pintura acima é um figurino criado para o ballet Sylvia de 1919. 

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As palavras de Nijinsky escritas em sua batalha interior contra os
monstros de seu inconsciente que tentavam impor-se a consciência, tráz uma dor profunda na alma.

 
Nijinsky em Petrouschka

 “ Choro ... Não posso controlar minhas lágrimas, elas caem na
minha mão esquerda e na gravata de seda, mas não consigo e nem
quero refreá-las. Sinto que estou perdido. Não quero afundar.”
(Nijinsky, 1985)

Nijinsky em Petrouschka

Sinto um olhar penetrante por trás de mim.” (Nijinsky, 1985)

Nijinsky em Petrouschka
 
 “Tudo está vazio ao meu redor. Eu me esvaziei.” (Nijinsky, 1998)

Nijinsky

A morte é uma vida extinta. Uma vida extinta, é assim que eles
chamam as pessoas que perderam a razão.” (Nijinsky, 1998)

Fontes de Pesquisa:
NIJINSKI, Cadernos de Nijinski, 1998.
NIJINSKI, O Diário de NIjinski, 1985.

Fontes das Imagens:
http://myloc.gov/Exhibitions/balletsrusses/Pages/Overview.aspx
http://www.acento.com.do/index.php/news/3885/56/Centenario-del-estreno-del-ballet-Petrushka de-Igor-Stravinsky.html 
Data de Acesso: 20 de Abril de 2013

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Desenhos de Nijinsky

Masque, sem data.

Pensando sobre o processo de esquizofrenia de Nijinsky, lembrei de seus desenhos que compartilho aqui. Esses desenhos foram feitos em um momento desesperador, de tentativa de dizer algo que ele mesmo não compreendia. Redigia seu diário e traçava formas, talvez precisando dar voz ao turbilhão que o atormentava e o dominava.

Figures géometriques, sem data.


















Portrait de femme, en buste, avec une coiffure en pain de sucre, sem data.

Danseuse, ou Le Dieu de la Danse, sem data.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte dos desenhos:
Nijinsky, catálogo da exposição, "Éditions de la Réunion des musées nationaux", 2000, Paris.

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Nijinsky

O Início do meu caminho.... Nijinsky



Nijinsky - 1912

Breve histórico da trajetória de Nijinsky
Nijinsky, bailarino e coreógrafo do início do Século XX teve sua formação na Escola Imperial de Dança onde já se destacava como bailarino, mas foi nos Ballets Russos de Diaghilev que se tornou um mito “o deus da dança, o Vestris do norte”, primeiramente por sua habilidade técnica e a seguir por suas criações. Vindo de uma formação acadêmica na tradicional Escola Imperial de Dança, contrariou sua linguagem corporal coreografando de forma audaciosa, transformando a concepção de dança e de movimento.
Sua inovação foi motivo de muita discussão na época, e ainda hoje causa curiosidade não só no cenário da dança contemporânea, mas também no teatro com sucessivas releituras de suas obras, e criações de outras com objetivo de tentar compreender seu pensamento criativo.
Nijinsky teve influências e contatos com concepções diferentes de arte e de vida na convivência com Rodin, Stravinsky, Ravel e Bakst. A estas se somaram outras influências como o ambiente da época e autores pelos quais se interessava como Tolstoi, Dostoievsky, Tchekov e Nietzche.
Os Ballets Russos de Diaghilev, que tinha Nijinsky como sua estrela maior, representavam a modernidade, foi a primeira vez que artistas de várias áreas (plásticas, música, etc) criavam para uma companhia de dança levando esta a um relacionamento com outras artes outrora inexistente.
“A meta de seu grandioso balé era produzir uma síntese – de todas as artes, de um legado da história e uma visão do futuro, do orientalismo e ocidentalismo, do moderno e do feudal, de aristocratas e camponeses [...]” (EKSTEINS, 1992).
“[...] a beleza plástica de seus espetáculos, seu apelo à libretistas e artistas da mais alta qualidade, o valor de seu grupo e, em particular, de seus solistas, provocaram o choque da surpresa [...]” (BOURCIER, 1987).
Esta integração entre as artes, caracterizou o fim do Século XIX como a busca da obra de arte total. Diaghilev era um mecenas e sempre estava rodeado de artistas de vanguarda que atuavam junto a companhia. Nijinsky, por ser o destaque da companhia, e por seu relacionamento com Diaghilev, estava sempre presente aos encontros e jantares onde se discutiam os resultados e rumos dos trabalhos vivenciando esta atmosfera de modernidade.
No início de sua carreira, Nijinsky esteve ligado a Fokine, professor e coreógafo da Escola Imperial, que foi também coreógrafo de Diaghilev. Fokine proporcionou a Nijinsky “[...] dançar com toda a sua alma, usando cada parte do seu corpo [...]” (NIJINSKY, 1948) e essa abertura pode ter despertado uma conscientização das potencialidades corporais e da rigidez da técnica clássica. “Fokine havia liderado o abandono das convenções do balé clássico, ao cortar passos brilhantes e virtuosismos e enfatizar a interpretação da música.” (EKSTEINS, 1992). Segundo Fokine: “A dança não precisa ser um divertissement. Não deve degenerar em simples ginástica. Deve de fato ser o mundo plástico. A dança deve expressar “[...] toda a época a que o tema do balé pertence.” (BEAUMONT, 1935 apud EKSTEINS, 1992).
Nijinsky em Petrouschka - 1911
Isadora Duncan foi outro nome importante da dança no início do Século XX por sua tentativa de liberação do corpo da rigidez da técnica clássica. Embora tenha sido menos revolucionária do que pretendia, a importância de Isadora cabe a difusão da rítmica de Dalcroze e de uma nova concepção de corpo. Nijinsky não teve influência direta de Isadora, já que ele não aprovava a improvisação que fazia parte da sua dança, e por ele acreditar ser muito importante para a formação de um bailarino possuir uma Escola, o que ela negou. Para Nijinsky, Isadora Duncan e Michel Fokine tinham fracassado na tentativa de evoluir a dança, dando importância à graça do movimento e a utilização dos movimentos circulares. (NIJINSKY, 1948)
“Foi Nijinsky quem realizou, como disse o Times de Londres, a real revolução da dança, contrariando as linhas circulares do balé clássico, tomava cuidados especiais para tornar as pontas de seus cotovelos não apenas perceptíveis mas inevitáveis.” (EKSTEINS, 1992)
Em sua obra coreográfica, utilizou movimentos, formas, ritmos e concepções diferentes da escola clássica (que foi sua formação) e inovadores para a época em que foram apresentadas. Segundo Marie Rambert, discípula de Dalcroze, “ele estava 50 anos à frente do seu tempo.” (EKSTEINS, 1992). Nijinsky descartou a graça e a beleza, destacando que todos os passos de dança podiam ser executados fora da Escola Clássica, desde que sob uma técnica definida.
“Todo movimento é possível desde que se harmonize com a sua concepção.” (NIJINSKY, 1948)
No breve período que atuou como coreógrafo (1911 à 1915) criou 4 obras: L’aprés midi dun faune, Jeux, Le Sacre du Printemps e Tyll Eulenspiegel; sendo a última menos conhecida por ter sido apresentada no período da 1a Guerra Mundial numa temporada aos EUA com os Ballets Russes. Há um registro de Romola Nijinsky sobre uma obra que Nijinsky criou sobre a Guerra no tempo em que viviam na Suíça e que foi apresentada uma única vez para um público restrito (NIJINSKY, 1948).
Nijinsky em L'aprés midi d'un Faune - 1912




Nijinsky em Jeux - 1913
No panorama histórico, é importante ressaltar que durante seu período criativo, Nijinsky vivenciou os acontecimentos e a tensão política que se instauraram na Europa e precederam a 1a Guerra Mundial.
Havia uma rivalidade entre os franceses e alemães, pois Bismarck, através de uma intriga, provocou uma guerra entre esses dois países culminando na derrota da França e na perda para os alemães da Alsácia e Lorena. Assim, no período anterior ao início do Século XX, qualquer reprodução da música de Wagner, causava revolta e protesto na França. A Prússia e a Alemanha eram vistas como “[...] a encarnação do mal, a antítese da França [...]” (EKSTEINS, 1992), mas uma relação sádica se estabeleceu e a Prússia e a Alemanha tornaram-se fonte de interesse. “[...] perto do final do Século XIX, a Alemanha tinha se imposto à consciência francesa de forma impressionante, nos círculos intelectuais e políticos, no comércio e na indústria e entre os militares.” (EKSTEINS, 1992)
No panorama artístico, aconteciam também grandes mudanças, na música “[...] as composições expressionistas de Debussy marcaram um movimento numa direção mais experimental, com suas novas estruturas harmônicas e seu interesse pelos sons em si, sem referência à melodia. A preocupação de Debussy era mais com sentimentos delicados, com momentos fugidios do que com as esmagadoras estruturas harmônicas da escola alemã da época. Emoções fugazes, fragmentos de sensações, as bolhas de champagne, eram estes os atributos dos impressionistas, que marcaram uma fase importante no colapso da música romântica e no movimento em direção à música interiorizada do expressionismo.” (EKSTEINS, 1992)
Em fins do Século XIX, os artistas depunham contra a revolução industrial e o que ela trouxe: a mecanização da produção e o fim das atividades artísticas manuais. Na arquitetura o vazio que se produzia com a construção de prédios funcionais e o acréscimo de ornamentos de um ou outro estilo chegou ao limite, e a consciência do erro que se estavam produzindo começou a ser sentida. Os arquitetos começaram a testar novos materiais e a tentar criar uma estética nova utilizando o ferro e as estruturas de aço das estações de trem. Essa busca passou a se chamar Art Noveau que não se limitou a arquitetura mas à pintura também. O arquiteto Frank Lloyd Wright desenvolveu uma arquitetura orgânica que previa uma harmonia e um planejamento do interior de acordo com as necessidades dos proprietários e que essa harmonia passaria ao exterior sem a necessidade de adornos. O nascimento da escola Bauhaus na Alemanha segue esse princípio, o do funcionalismo. (GOMBRICH, 1999)
[...] se algo é projetado rigorosamente para corresponder a sua finalidade e função, podemos deixar que a beleza apareça por si mesma.” (GOMBRICH, 1999)
É neste cenário turbulento que Nijinsky surge e se destaca por uma obra inovadora para sua época. Em sua trajetória recebeu influências de artistas de vanguarda, da vida que se modificava, de novas questões que surgiam no início do século XX, e do seu inconsciente, poderoso nas imagens que se desdobraram em criações artísticas e na cisão que acabou isolando-o da dança em uma vida intensa mas muito breve.
BIBLIOGRAFIA:
ACOCELLA, Joan (ed.). The diary of Vaslav Nijinsky: unexpurgated edition. New York: Farrar, Straus and Giroux, 1999.
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Piomeira, 1997.
ARRUDA, José Jobson. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Ática,1983.
BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
CAMINADA, Eliana. História da dança: evolução cultural. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
EKSTEINS, Modris. A Sagração da Primavera. Rio de Janeiro: Rocco,1992.
GOMBRICH, Ernst. A História da Arte. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summu, 1978.
MAGRIEL, Paul David (ed.). Nijinsky, Pavlova, Duncan: three lives in dance. New York: Da Capo, 1977.
NIJINSKY, Romola. Nijinsky. São Paulo: José Olympio, 1948.
NIJINSKY, Vaslav. Cadernos: o sentimento. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998.
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.

5 comentários:

  1. Nijinsky - "El Dios de la Danza"

    Nijinsky — "God of Dance"

    Se puede descargar esta aplicación en la App Store iTunes, Google Play y Amazon: palabra clave – Nijinsky

    Un eBook ilustrado interactivo esencial para los amantes de la danza

    "Una de las colecciones más notables en el mundo "
    (Dance Magazine, junio de 1950)

    Este singular eBook presenta 242 fotografías de Vaslav Nijinsky, el más grande bailarín de ballet del siglo XX y estrella de Los Ballets Rusos. La fotografía es la única forma disponible para apreciar la grandeza de Nijinsky ya que nunca se produjo ninguna película de él bailando. Los espectadores descubrirán a Nijinsky en veintiún ballets de 1906 a 1916 y en fotos de su vida cotidiana de 1902 a 1928. Las fotos están acompañadas por artículos innovadores escritos en inglés que proporcionan nuevos conocimientos sobre el arte de Nijinsky y complementan la experiencia de visualización. Comentarios de personas que fueron testigos de la preformance de Nijinsky ofrecen una impresión de primera mano de su genio.

    Fotógrafos:
    Auguste Bert, el barón Adolf de Meyer, Eugène Druet , Elliot y Fry, Charles Gerschel, Clarence H. White, Karl A. Fisher, EO Hoppe, Ernst Sandau, Rudolf Balogh, el conde Jean de Strelecki

    Las fotografías de los bailarines :
    Anna Pavlova, Tamara Karsavina, Bronislava Nijinska, Lydia Nelidova, Lydia Lopukhova, Lubov Tchernicheva, Ludmilla Schollar, Janina Boniecka, Enrico Cecchetti, Adolph Bolm, Serge Lifar, Alexander Orlov, Anatole Bourman, Alexander Gavrilov, George Rosai, Josefina Kovalevska, Ivan Tarasoff ...

    Las fotografías de la familia, colegas y amigos :
    Romola Nijinsky, Kyra Nijinsky, Charlie Chaplin, Maurice Ravel, Igor Stravinsky, Sergei Diaghilev, Pierre Monteux, Sergei Grigoriev, Edna Purviance, Alexandre Benois, Nicolas Kremnev, Pavel Ivanovich Goncharov ...

    Artículos y comentarios :
    Tamara Karsavina, Edwin Denby , Carl Van Vechten, Cyril W. Beaumont, Roger Pryor Dodge, Daniel Gesmer

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  2. No início de sua carreira Nijinski teve febre tifóide, a qual acredito tenha comprometido significativamente sua saúde e potencial enérgético e sobretudo mental , face ao extenuente dia a dia do dançarino, e constante estafa do mesmo.Passou sua lua de mel no Hotel das Paineiras, aqui no Rio,embevecido pelos pequenos macacos que circulavam as árvores do Hotel.Dona Paulina dàmbrosio,professora de violino da Tia de meu pai o viu dançar no Teatro Municipal do Rio, e, segundo a mesma, "não caía segundo os princípios básicos da Lei da gravidade".Frações de segundo.Talvez. Quando lesionou-se em NYC, foi examinado peloo famoso ortopedista Dr.Abbé, que radiografou os tornozelos de Nijiski e descobriu que os tendões e Aquilles do próprio eram um pouco mais longos do que um ser humano normal. Atribuiu o fato ao atavismo, já que Vaslav Fomitch Nijinski era o QUINTO dançarino em cinco gerações .Talvez daí, a surpreendente e única, nunca dantes superada impulsão que possuia.As tres primeiras filas do Chatelet se levan taram, espavoridas, quando o dançarino, sem esforço iniciou a sequencia de ballons.Após o espetáculo alguns subiram ao palco mpara verificar se no piso havia algum tipo de artificio que o projetasse para cima, a tal altura, e....não caisse...logo. Tais assertivas foram consolidadas por pessoas de porimeiro nível, como Dame Marie Rambert, Jean Couteau e outros. Em "Thestre Street" Karsavina bem acentua tal prodigiosidade de dseu patner..Quanto à saúde,consideremos que após infecções virais certamente nunca tratadas com absoluto êxito, ainda tornou-se Nijinski vegetariano, abdicando às proteínas que teria que ingerir.Ou, possa ter adquirido alguma DST durante suias penegrinações na noiote parisiense, com Bolm.Adoravam jovens prostitutas, o que é normal..O que surpreende é que a qualquer Ballet Moderno, sempre, inevitàvelmente se reconhecem, ângulos ou posturas do bailarino, como se tivesse êle deixado de dançar há dez anos.E, os fu8ndamentos, nunca por nenhum outro dancarino foram igualados, como exemplo do "entre chat royal ", "Trile tour em air ", "e4ntre chat dix ".E nunca serão. Como os prodigiosos balloons, e saltos.Karsavina quanto o visitou ainda na Escola de São Petterburgo, sendo Nijinski ainda um garoto, dizia de sua supresa ao ve-lo saltar " por cima da cabeça de seus colegas "..Há seres, pessoas, que não mais se repetem no mundo. Talverz Nijinsli tenha sido um desses predestinados genius que numa época de ballets roco´cos ousou uma coreografia única e primeira (Á primavera do Fauno ", "Jogos, e "Le sacre".Dizem que o próprio m"Espectro da Rosa " teve sua ajuda na montagem coreográfica com Fokine ( a questão das mãos descemndo pelo corpo ).Aliás, outro gênio. Michel Fokine ( Fokino na verdade, em ruddo ).Um homem que em tese era um militar de carreira, lutoui pelas cavalaria cossaca na Pri9meira Guerra, e foi capaz de obras primas como Petrucha , Sheherazase e o Spectro.O outros. Foi salutar poder ecrever,Agradeço-lhe a atenção e desculpe algum´equívoco. Daqui a cem anos ainda será debatido e estudado.Não poderia ter existido, mas existiu.Se foi em vida mas jamais morrerá.Seu túmulo é uma das mais belas obras jamais feitas, não sei se em ceramica ou bronze pintado.É a figura do Petruska, sentado à porta de um jazigo, algo impressionante.
    Um abraço,

    Candido Ribeiro.

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  3. Peço mil desculpas pelos erros de grafia.São quatro da manha e meus óculos já falham há tempos.Mil perdões,

    Candido.

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    Respostas
    1. Boa Noite Candido.
      Não tenho palavras para agradecer o longo comentário e as preciosas informações.
      Pesquiso e estudo Nijinsky há muito tempo, é atualmente minha pesquisa de doutorado, e que acho vai se desdobrar em muitos caminhos e movimentos ainda.
      Fico feliz em saber a quantidade de pessoas que ainda leem e produzem, em torno dele, que é uma figura ímpar no cenário da dança e por que não dizer no cenário de nossa história.
      Escreva sempre que quiser. Será sempre um prazer podermos trocar informações e conhecimentos moventes.
      Muitíssimo Obrigado.
      Um abraço
      Adriana Barcellos

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  4. Desculpe a demora da resposta, gostaria de ter escrito antes, mas o trabalho e o tempo corrido me impediram.
    Abraços
    Adriana Barcellos

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