Em nossa era é curioso pensar no mundo que se desvela virtualmente pela internet. Apesar da via ser tecnológica, é possível esbarrar em Arte, nos mais variados suportes, inclusive midiatizados pela net.
Abaixo a materialização dessas minhas palavras, ou o encontro com as palavras repletas de vida de um artista que transborda imaginações, Heduardo Kiesse.
Abaixo a materialização dessas minhas palavras, ou o encontro com as palavras repletas de vida de um artista que transborda imaginações, Heduardo Kiesse.
Heduardo Kiesse nasceu a 5
de Março de 1978, em Angola. Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade
de Lisboa e é licenciado em Filosofia pela mesma Universidade.
Para Heduardo Kiesse, fotografar serve, sobretudo, não para imobilizar instantes em pedaços de papel, mas para acompanhar a trajetória da poesia na sua fuga do papel para outros suportes tais como pedras, bocados de madeira, tijolos, parafusos, esferovite, fósforos, botões, folhas, areia, etc.
Para Heduardo Kiesse, fotografar serve, sobretudo, não para imobilizar instantes em pedaços de papel, mas para acompanhar a trajetória da poesia na sua fuga do papel para outros suportes tais como pedras, bocados de madeira, tijolos, parafusos, esferovite, fósforos, botões, folhas, areia, etc.
Nas palavras do artista:
PoemoGrafia é a eternidade provisória na qual tentamos perpetuar a vida
esticando ponteiros de relógios como se a natureza do tempo fosse
meramente elástica
Indicações: Indicado para o alívio de insuficiências afectivas, constipações provocadas por chuvas de saudade, cansaços de imaginação, vestígios de solidão ou frios de corpo e alma.
Como usar: ”ParadoXos” deve ser tomado com líquido (um copo de vinho ou mais, consoante o peso, a idade e a vontade de prolongar a escassez de infinito), se possível durante a ingestão de sílabas ou de outro alimento qualquer.
Recomendações: Se estiver a amamentar evite medicar-se com “ParadoXos”. Pode causar sonos de passarinho, ânsias de infância e desejo de utopia. Se tem hipersensibilidade a gestos de ternura ou a qualquer outro ingrediente da ilusão, alergia ao instante mudo que antecede um beijo, ou dificuldades em bordar palavras em linhas de horizonte, não utilize “ParadoXos”. Aconselhamos o uso de poeticoterapias alternativas.
Dosagem: Recomenda-se uma ou duas doses por dia. Caso se esqueça de tomar “ParadoXos”, tome uma dose a dobrar para compensar a dose esquecida.
Composição: As substâncias activas são: Aroma de poesia, lápis de cor, espuma de paisagem, papéis rasgados, madrugadas de bolso, canas de bambu, madeira, areia, pedras, tijolos, arame e restos de sentimento.
Efeitos secundários: Não existem contra-indicações relevantes. No entanto, como todas as poeticoterapias, “ParadoXos” pode provocar ataque súbito de inspiração e sorrisos de boca inteira. Podem ainda ocorrer sensações de bem-estar em primeiro grau, poemices, alegria profunda e estados de paz interior. Se eventualmente surgirem sinais ou sintomas de vazio, deve colocar imediatamente uma vírgula na leitura e continuar no dia seguinte.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização de “Paradoxos”, fale com os botões que se encontram algures numa das imagens da embalagem.
Prazo de validade: Veja a data indicada no rótulo do seu coração.
Nota: Este produto pode ser adquirido sem receita poética. Depois de consumir, não o deixe fechado na embalagem. Deixe-o ao alcance de todos.
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Fonte:
http://fotomorfoses.blogspot.com.br/
http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2014/07/anonimos-e-belos-poesia-detras-das_21.html
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