Biurá - contas de sonhos filmagem realizada no jardim Botânico do Rio de Janeiro |
Pensar que um mito rege meu caminho, me levou a pensar sobre o rumo que sigo, o que me atrai, me emociona e me afeta. Ainda não reconheço esse mito em uma imagem, símbolo ou história. Acredito que o mito tem o arquétipo como centro. Com esse viés identifico a Anima, a morte e a minha sombra (o homem de preto) como elementos que parecem viver com grande profusão dentro de mim, me desordenando e baguçando o que tento manter arrumado.
"Ele (Jung) mostrou que a vida está vinculada ao mito de modo a podermos avançar por um caminho evolutivo que nos leve a fonte espiritual. É por isso que o mito permanece mais próximo de nós que a respiração, mais próximo que nossas mãos e pés. Acredito que ele está embutido em nosso ser. O mito não é uma quimera conceitual imaterial. Ele está codificado nas células e fluidos, nos mares do inconsciente. O mito reside em nosso dedinho e em nossa coluna tanto quanto o espírito. garante-nos acesso ao DNA da psique humana, aos padrões originais do nosso ser. Ele nos dá a chave de nossa existência pessoal e histórica. Sem chaves míticas, como Jung continuamente nos mostrou, não teríamos cultura ou religião, nem arte, arquitetura, teatro, ritual, epopéias, costumes sociais ou desordens mentais." (Dunne, 2012, p.18)
É interessante pensar nas vidas que se desdobram pelas proximidades da minha vivência como mitologias ligadas aos arquétipos, que podem ou não me alterar.
Imagem feita por Jung para o Livro Vermelho |
Nenhum comentário:
Postar um comentário