Existem alimentos, que não só nutrem o corpo, mas nutrem a alma.
Falo
da poesia que encontramos nos dias e nas noites, nos olhos e no mar, no
voo e na queda ......, que não precisa ser bela, para ser
verbalizada, mas percebida pelo corpo e pelo coração.
Falo do céu e do sol, da música do vento e do ritmo da chuva.
Falo do céu e do sol, da música do vento e do ritmo da chuva.
Falo de uma
compreensão de mundo possível, e não apenas existente; de um
aprofundamento nas raízes, em busca do essencial e da essência.
Falo do visível e do invisível, que se mesclam na luz e nas sombras, na profundidade do silêncio.
Falo do visível e do invisível, que se mesclam na luz e nas sombras, na profundidade do silêncio.
Falo
da necessidade do desmembramento e da coragem, para que esse alimento
chegue onde é preciso e com o sabor das mudanças necessárias.
Falo do sentimento de pertencimento ao presente, ao passado e ao futuro.
Falo das presenças calorosas e das doces lembranças. Falo do gosto amargo dos enganos que se amenizam com o tempo.
Falo de uma forma de ver e sentir que beira uma entrega de penhasco. Falo de aprender , reaprender, ver, rever, sentir, ressentir, aprender de novo, reaprender de novo, viver, reviver e não se cansar de sentir a pulsação de um coração acelerado.
Acho que sobretudo, falo de VIDA.
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