La Vague - Camille Claudel |
O Mar singelo e poético as vezes transforma-se em ameaça verdadeira, como o Mar do Inconsciente.
Camille Claudel (apresentada por Kamilla Oliveira), experimentou essa vaga em sua vida. Do transbordamento artístico que produziu belas obras simbólicas, foi transportada para um universo inundado de dor e solidão.
“Que outra imagem melhor que a de uma
onda
Poderia traduzir a lenta e inexorável
usura do vivente?
O Mar se impõe como um parentesco
originário.
O das Águas de onde surge a vida, mas
também a Morte.
A Morte que permanece no centro de uma
Misteriosa Fascinação.
Pois a Morte seduz. Ela exerce uma
misteriosa atração,
Convoca o vivente a juntar-se a o Mundo
das Sombras […]
É ainda através do Mar que,
confundidas com a música da onda,
as Sereias fazem ouvir seu Canto falaz
Sedução perversa que leva para a
Morte.”
(Reine-Marie Paris de la Chapelle)
Sobre Camille.....
Nascida em 8 de dezembro de 1864 na pequena cidade de Aisne, na França,
ainda criança produziu esculturas de ossos e esqueletos com
impressionante verossimilhança. Seu pai, maravilhado com o seu estupendo
e precoce talento, oferece todos os meios de desenvolver suas
potencialidades, mesmo com a reprovação da mãe.
Seus trabalhos são apresentados pelo pai a Alfred Boucher, importante escultor do século XIX, que, também impressionado, leva-os para o famoso escultor Paul Dubois. Em 1881, ela parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, uma das raras academias também abertas para mulheres, tendo por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin.
O deslumbramento pelo enorme e precoce talento da artista e os encontros sucessivos entre Rodin, 43 anos, e Camille, 19 anos, levou-os a uma relação que durou quinze anos e influenciou toda a técnica utilizada por Camille em seus trabalhos até então.
O período em que ela ficou no ateliê de Rodin como sua assistente foi considerado o mais produtivo da vida do famoso escultor e, para Camille, a sua pior fase. Por tudo isso, sua vida e seu trabalho ficaram ligados ao gênio Rodin.
O romance terminou em 1898, mas Camille continuou a esculpir. Longe de Rodin, começou a ter problemas financeiros e a demonstrar sinais de distúrbios mentais. Em 1906, ela destrói grande parte de seu próprio trabalho e é internada em um hospital para doentes mentais, onde permaneceu por 30 anos, morrendo em 1943.
Seus trabalhos são apresentados pelo pai a Alfred Boucher, importante escultor do século XIX, que, também impressionado, leva-os para o famoso escultor Paul Dubois. Em 1881, ela parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, uma das raras academias também abertas para mulheres, tendo por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin.
O deslumbramento pelo enorme e precoce talento da artista e os encontros sucessivos entre Rodin, 43 anos, e Camille, 19 anos, levou-os a uma relação que durou quinze anos e influenciou toda a técnica utilizada por Camille em seus trabalhos até então.
O período em que ela ficou no ateliê de Rodin como sua assistente foi considerado o mais produtivo da vida do famoso escultor e, para Camille, a sua pior fase. Por tudo isso, sua vida e seu trabalho ficaram ligados ao gênio Rodin.
O romance terminou em 1898, mas Camille continuou a esculpir. Longe de Rodin, começou a ter problemas financeiros e a demonstrar sinais de distúrbios mentais. Em 1906, ela destrói grande parte de seu próprio trabalho e é internada em um hospital para doentes mentais, onde permaneceu por 30 anos, morrendo em 1943.
Fonte:
http://www.icfg.org.br/pt/noticias.asp?id=49